Durante o casamento, o casal soma. Suam as camisas para que o saldo positivo apareça na conta bancária. Dividem esforços para construir um lar para seus filhos. Compartilham sonhos, multiplicam alegrias e dividem responsabilidades. É uma equação perfeita de cumplicidade e união.
Porém, em meio a discussões infindáveis, o sentimento se divide e a decisão do fim chega. Não há mais soma, só divisão. E as divisões não se igualam por discordâncias mútuas. O litígio parece ser o único caminho, uma trilha árdua que muitos escolhem por desconhecerem alternativas mais saudáveis.
O litígio, por anos, transformou as cifras de um patrimônio em fragmentos. A subtração torna-se a palavra da vez. Tudo é subtraído: o patrimônio construído com tanto esforço, o tempo precioso que não volta mais, a qualidade de vida conquistada, a paz de espírito. Com tanta subtração, o resultado inevitável é negativo.
A matemática é exata, e no litígio ela se confirma. Todos ficam n negativo. Não é só no patrimônio, mas na vida dos conviventes; o tempo para em um loop infinito de mágoas, ambos ficam presos ao passado e mergulhados na dor. Superar parece impossível quando se está preso nessa espiral descendente.
Entretanto, existe uma matemática alternativa. A trajetória do divórcio não precisa ser uma equação de perdas, ela pode resultarem um saldo positivo para todos os envolvidos. A consensualidade é mais que um caminho - é uma escolha consciente.
Optar pela resolução consensual é escolher uma matemática de sutilezas, onde:
O diálogo substitui o confronto
A compreensão supera o ressentimento
O respeito mútuo prevalece sobre a disputa
O futuro dos filhos é priorizado
Os recursos são preservados, não desperdiçados
O tempo é investido em cura, não em batalhas
A consensualidade prova que é possível transformar o fim de um casamento em um recomeço digno e respeitoso. É uma escolha que multiplica possibilidades, soma experiências positivas e subtrai apenas o que já não serve mais.
Escolha escrever uma nova história onde todos os envolvidos possam virar a página de forma positiva. O divórcio consensual não é apenas um processo jurídico mais eficiente - é um compromisso com o bem-estar de todos e uma aposta certeira em um futuro positivo.
Permita-me guiá-lo por este caminho, ressignificando a consensualidade, onde a matemática do entendimento prova que é possível emergir mais forte, mais sábio e preparado para os novos capítulos que a vida reserva.